Leia abaixo o porquê dele ter feito essa cara |
Na quinta-feira, 22 de setembro [data LOST para os Escolhidos de Jacob],
a WFM Vanessa Feliciano reclamou comigo de que não tinha conseguido ouvir nada
no vídeo palestra de Garry Kasparov, em São Paulo (SP).
Como ela venceu a 1ª rodada do Regional Sudeste, no Clube de Xadrez São Paulo, em 10 lances (clique para ver a partida), achei justo transcrever a palestra para que a enxadrista catarinense e todos os demais leitores do Vida em Miniatura possam ler.
Naquela ocasião, fui convidado pela ADX para participar da entrevista coletiva que Garry concedeu a jornalistas. Pude fazer duas perguntas diretas a ele [em azul, no texto abaixo], que também podem ser vistas a partir de 24min21seg no vídeo da palestra. Aliás, neste vídeo, há um momento muito engraçado em que Kasparov aplica um golpe de caratê no microfone - a partir do 16min45seg.
Em tempo, agradeço oficialmente ao GM Giovanni Vescovi, GM Krikor Mekhitarian e Christian van Riemsdijk pelo convite para acompanhar as atividades no WTC Sheraton Hotel, naquele 30 de agosto. Eu escrevi sobre as impressões que tive do evento neste artigo O novo homem no comando, que
- The new man in charge (Chessdom)
- Garry Kasparov in Brazil (ChessBase)
- El nuevo encargado (ChessBase Espanhol)
- Kasparov in Brasil (Susan Polgar)
- Chess great Garry Kasparov's visit to Brazil (Alexandra Kosteniuk)
- Kasparov in Brazil, interviewed by Jô Soares (ChessVibes)
- The new man in charge (ChessCafe)
Na noite daquele mesmo dia, Kasparov não só acompanhou a etapa do SP Master Series, como também conversou com os presentes, tirou fotos e, para fechar o evento com chave de ouro, disputou uma partida amistosa em parceria com Michel Bader (aluno do MF Álvaro Aranha) contra Vescovi Pai e Vescovi Filho. A partida completa pode ser assistida neste vídeo bastante informal abaixo:
Enfim, após a reclamação da Vanessa, não nos restou nada a não ser reproduzir abaixo os melhores
momentos da conversa que Garry Kasparov teve com os jornalistas na entrevista
coletiva:
Garry Kasparov – Se a minha memória não falha, eu estive aqui sete
anos atrás, no hotel do outro lado da rua. Mas não foi apenas o hotel que
mudou, muitas coisas mudaram nesses anos. Para começar, como vocês sabem, eu me
aposentei no xadrez em 2005. Mas eu não perdi meu interesse e minha paixão pelo
mágico jogo de xadrez. Agora, eu sinto que há muito mais oportunidades para
divulgar no Brasil esse jogo que a gente ama. Acredito que, como alguém que
representou o jogo de xadrez por tantos anos, tenho uma responsabilidade
especial em relação a ele agora.
Sobre o apoio a Karpov na eleição da FIDE em 2010.
GK – Apoiar Karpov foi uma decisão difícil, mas eu acreditei que,
pelo bem do jogo, nós tínhamos de deixar as diferenças de lado. Ok! Fizemos
isso e não deu certo, nós perdemos a eleição. Mas não foi uma perda total, foi apenas
um primeiro erro que provou que podemos fazer mais. Depois de analisar essa
derrota, como todo enxadrista faz, especialmente se o resultado do jogo não foi
satisfatório, acredito que temos de encontrar uma alternativa viável, que todo
mundo possa ter consciência, antes de mudar o mundo do xadrez.
GK - O que é mais importante, mais nobre e mais futurista do que
trazer o xadrez para um ambiente educacional? Essa ideia tem uma recepção muito
calorosa em todo mundo. Nove anos atrás, eu fundei a Kasparov Chess Foundation
nos Estados Unidos. A ideia era criar um ambiente para que vários entusiastas
do xadrez pudessem trabalhar em locais diferentes, dentro dos Estados Unidos. Conseguimos
muitos resultados positivos. Hoje, nosso programa já foi aceito em mais de 70
mil escolas norte-americanas. Além disso, nós temos feito novos torneios e damos
conselhos profissionais para jovens jogadores. No ano passado, eu entendi que
era muito importante passar a experiência da Kasparov Chess Foundation para
outros lugares do mundo.
GK - No Brasil e na Argentina,
temos o apoio do alto escalão do governo, o que faz esse empreendimento ser
natural. Não estamos tentando brincar de política aqui, não estamos atrás de
votos. Na verdade, procuramos países que tenham recursos para que o projeto seja
desenvolvido. Vamos tentar unir outros países, mas é necessário começar no
centro econômico e político da América Latina. Também fizemos isso na Europa, essa
escolha é muito natural. E, no continente africano, nós teremos de começar por Johanesburgo,
pois a África do Sul é o país mais poderoso economicamente do continente.
Sobre como o xadrez ajuda no ensino da Matemática.
GK - Sem sombra de dúvida, é provado que o xadrez tem um efeito
muito positivo nos estudos. Há muitos testes que já foram feitos tanto nos Estados
Unidos quanto em outros países. Eu podia
jogar um monte de estatísticas agora em cima de você, mas acho que não é
necessário. Especificamente, porque a pergunta está relacionada à Matemática,
eu tenho um exemplo interessante. Houve um teste feito por uma Universidade na
Alemanha em que duas classes foram escolhidas, aleatoriamente, para receber uma
atividade especial. Uma das classes estava participando do programa de xadrez e
a outra tinha mais aulas de Matemática. Ao final do ano, eles compararam os
resultados em matemática entre as duas classes. E a classe do xadrez ganhou.
GM Giovanni Vescovi discursou no início do evento |
GK - Eu queria tomar o cuidado de avisá-los a não pensarem que o
xadrez é a solução para tudo. Mas, quando você olha para os benefícios que o
xadrez pode trazer para o sistema educacional, você não teria uma escolha
melhor a fazer. Porque o xadrez ajuda a desenvolver uma visão geral nas
crianças. Elas ficam mais concentradas, mais disciplinadas, melhoraram o
pensamento lógico e também a autoestima. O xadrez desenvolve um senso de
responsabilidade, porque ninguém mais além de você mesmo pode mudar o seu
destino.
Sobre o xadrez como ferramenta democrática entre classes e povos.
GK - O xadrez ajuda a integrar crianças de camadas diferentes da
sociedade. Neste jogo, você pode ter crianças de nacionalidades diferentes,
status sociais diferentes e raças diferentes. Todas elas podem jogar juntas. E
isso é um ponto crucial para muitos programas educativos hoje. Para evitar uma
divisão, para não criarmos um caldeirão que exclui a todos do sistema de educação.
Por último, mas não menos importante, o xadrez é barato. Você não tem,
naturalmente, de construir um estádio, uma quadra, uma piscina... Você só
precisa de um tabuleiro, o mais primitivo possível, e os estudos podem ser
feitos pela internet. Dessa forma, o xadrez pode ser integrado muito facilmente
a um programa de ensino de computação nas escolas, por exemplo. Concluindo, quando
você analisa tudo isso, você vê que o xadrez é uma escolha muito fácil. Você
pode considerar essa escolha como uma decisão de negócios, pois há um
investimento e um retorno lógicos.
GK - Como eu já falei, nós não estamos olhando apenas para o lado
geográfico, mas também para a questão da língua. Tecnicamente, acho que existem
sete países que falam Língua Portuguesa no mundo: Brasil, Portugal, Moçambique,
Angola, Timor Leste, Guine Bissau e Macau. Na África, você tem quatro desses países,
dois são grandes, dois são pequenos. Nós chegamos a visitar esses dois países
pequenos e eles também têm interesse de desenvolver o xadrez. Recentemente, o Grande
Mestre Ivan Sokolov visitou esses países em meu lugar e oferecemos assistência
pra conseguir programas de xadrez nas escolas. Mas é claro que a gente precisa de
um centro local para operações na África, que será em Johanesburgo. Entretanto,
mesmo com um programa nesta cidade, nós precisamos de programas em outras
línguas também, em português e em francês.
GK - Vamos entrar na França na metade de setembro. Eu vou encontrar
o Ministro de Educação e Esportes e outros governantes franceses e vou começar
a construir essa relação por meio do idioma entre os países. É muito claro que
o conhecimento de xadrez tenha de ser produzido na língua pátria. Portanto, nossa
ideia é que todas as filiais da Kasparov Chess Foundation dividam as informações,
especialmente as que falam a mesma língua.
Sobre sua rotina, atividades atuais e visita ao continente africano.
GK - Em relação a minha relação pessoal com o continente africano,
eu queria ter mais de 24 horas no dia para atingir todos os meus objetivos.
Agora, eu estou morando em um avião. Eu tenho de estabelecer prioridades ano a
ano. A minha prioridade agora é a América do Sul e a Europa, mas a África está
em nosso radar, queremos começar um programa lá. Provavelmente, vamos começar a
trabalhar lá em 2012 ou 2013, porque é um lugar com potencial imensurável.
Sobre o surgimento de talentos em qualquer lugar do mundo.
GK - Eu acredito que o talento está espalhado por todos os lugares,
em um mesmo nível. Não existe mais ou menos talento nesse ou naquele país, isso
é igual em todos os países. A única razão por existem mais jogadores fortes no
leste europeu e na extinta União Soviética é que havia mais crianças envolvidas
com xadrez nesses lugares. Se conseguirmos inserir as crianças do Brasil ou de
Angola dentro desses programas de xadrez, será apenas uma questão de tempo até
aparecerem grandes jogadores nesses lugares.
Sobre como é seu trabalho na Kasparov Chess Foundation.
GK - Eu acho que a Kasparov Chess Foundation é uma contribuição
significativa que eu dou ao xadrez. Porque não é apenas conversar com
entusiastas do xadrez e jornalistas para promover a ideia. Por exemplo, duas
vezes por ano, eu faço sessões de xadrez com alunos dos Estados Unidos para
melhorar o nível de jogo deles. E também estou muito envolvido nessa atividade
de encontrar patrocinadores para atividades do xadrez. Eu acho que o meu nome é
importante o suficiente para atrair patrocinadores e políticos para o xadrez.
No cerimonial: GMs Jaime Sunye Neto e Krikor Mekhitarian |
GK - Não é que eu queira sempre trazer política para essa
discussão, mas é preciso. A liderança atual da FIDE criou uma metodologia que,
infelizmente, engana muitas pessoas, porque eles conseguem convencer muito bem.
O fato é que a liderança atual da FIDE se afastou do Comitê Olímpico
Internacional (COI). Na gestão do presidente Florencio Campomanes, em 1995, a FIDE
construiu um escritório em Los Angeles para se aproximar do COI. Em 2003, a gestão nova desativou esse
escritório. A FIDE não fez nenhum esforço para atrair o Comitê com alguma
proposta. Anatoly Karpov poderia falar mais sobre isso porque ele era, na
época, uma das pessoas envolvidas nesse projeto. É lamentável que a FIDE tenha excluído do
calendário magistral do esporte as grandes cidades e capitais e todos os
torneios ocorram em pequenas e desconhecidas repúblicas do leste europeu. Não
há mais torneios em grandes cidades, como Londres, Barcelona, Los Angeles etc.
GK - No ano passado, tivemos uma disputa com a FIDE que foi
resolvida na Corte Arbitral Olímpica de Esportes, em Los Angeles. Ainda temos
algumas coisas a resolver lá, por exemplo, algumas federações européias ainda
estão sendo investigadas. É importante entender a natureza dessa luta. A FIDE
gasta a maior parte do seu dinheiro com advogados e não para lutar realmente
pelo mérito do xadrez. É claro que, com essa liderança atual da FIDE, não
existe nenhuma possibilidade do xadrez ser adotado como esporte olímpico. O
atual presidente da FIDE devia perder menos tempo contando quantas naves espaciais
aterrissam na Terra ou deixando de visitar seus amigos ditadores, como Kadafi,
na Líbia, e trabalhar mais pelo bem do xadrez.
Sobre como o xadrez pode concorrer com vídeo-game e outras tecnologias.
GK - De um lado, esses jogos tecnológicos geram uma tentação para
as crianças fazerem apenas isso. Mas, por outro lado, eles ajudam muito a
melhorar a qualidade da educação. O que precisamos é melhorar as vantagens e
diminuir as desvantagens em relação a isso. Não é uma tarefa fácil, mas é
possível ser feita. Em países como o Brasil, em que há dias incríveis e
ensolarados, como está lá fora hoje, é mais fácil convencê-las. Mas, geralmente,
as crianças passam menos tempo ao ar livre no sol e mais tempo no computador.
Se eles ficam mais tempo no computador, é nosso papel aproveitar isso, pegar
essa tecnologia e mostrar nela a beleza do jogo de xadrez. Com a internet,
podemos criar campeonatos escolares para países e continentes e até mesmo
campeonatos mundiais. Isso não é possível de se fazer no futebol, no basquete
ou no tênis.
Rádio Xadrez – Primeiramente, quero dizer que sou seu fã e que meu site tem este nome (Vida em Miniatura) em sua homenagem. Obrigado também por todas as Defesas Sicilianas que você já jogou! Agora, quero perguntar sobre sua vitória contra o brasileiro GM Jaime Sunye Neto, em 1981, no Mundial Juvenil. Você comentou em um livro que foi uma de suas melhores partidas.
Quase 20 anos depois, em Wijk Aan Zee, você venceu brilhantemente a Veselin Topalov e muito se falou sobre esse jogo também. Em sua opinião, qual das duas
partidas foi melhor?
GK - Todo o ano, eu escrevo um livro de xadrez. Tenho cinco volumes
dos Meus Grandes Predecessores e três
volumes sobre todos os meus jogos com Karpov. No próximo mês, um novo livro
será lançado. Eu trabalhei nele durante todo o verão na minha casa na Croácia e
tenho de te dizer que a tarefa mais difícil em escrever esses livros é escolher
os jogos. Eu joguei muitos jogos e todos eles representam alguma coisa
memorável e especial para mim. Algumas partidas são muito importantes do ponto
de vista do resultado, algumas são lindas, algumas são as duas coisas. Há
também partidas relacionadas a datas específicas, como, por exemplo, o dia do
meu aniversário. Eu joguei contra Valery Salov, em 1989, no dia do meu
aniversário, e posso dizer a você que é muito difícil jogar no dia do seu
aniversário. Eu tenho dificuldade de responder sua pergunta e escolher um jogo
exato como o melhor da minha carreira. Se você olhar para minha carreira como
um todo, você precisa pegar um jogo contra Karpov. A 16ª e 24ª partidas, de
1985, são as mais importantes. Mas, neste jogo que você citou contra Topalov,
foi como um raio do céu caindo sobre mim e eu vendo o resultado de tudo na
minha frente. Espero que você tenha uma chance de ler todos os meus livros para
fazer a sua própria escolha.
Rádio Xadrez - Se você tivesse todas as condições necessárias para uma
revanche, contra quem gostaria de jogar novamente: Vladimir Kramnik ou Deep
Blue?
GK – A diferença entre esses dois
matches é que a IBM desmontou Deep Blue depois que eles venceram. O computador foi
desmantelado e Kramnik, embora ainda esteja jogando, está muito perto de ir pelo
mesmo caminho. Mas tudo tem a ver com a hora certa e o momento certo. Eu queria
ter jogado de novo contra Kramnik, em 2001, em 2002, mas não aconteceu. Eu
acredito que teria vencido essa revanche. E acredito que Kramnik também pensa
que eu teria vencido. De qualquer forma,
eu queria ter uma chance, em algum momento da história, de jogar contra o
melhor computador novamente.
Não foi só Kasparov que assistiu atento ao Master Series |
GK – Eu jogaria novamente contra a máquina se as regras concedessem
ao ser humano a chance de fazer o seu melhor. Se tirarmos do computador os
livros de abertura e as tablebases de finais. E também seria justo que o match
acabasse assim que o humano ganhasse uma única partida. Os computadores estão à
frente, não há mais dúvida disso. O que temos de descobrir é se, no auge da
performance humana, ainda conseguimos vencer o computador.
Sobre as diferenças entre homens e computadores.
GK - Um humano não pode garantir a mesma performance por seis ou oito jogos. Por sua vez, a máquina joga de forma linear, sempre na mesma performance. A máquina não vai ao banheiro, não tem problemas na família ou de saúde, não sente emoção, não sabe o placar, não sabe se está ganhando ou perdendo. Eu sei e tudo isso me influencia, então temos de dar uma chance para o humano externar toda sua energia em um único jogo. Porque, para ganhar de um computador hoje, temos de fazer um esforço que não é necessário quando jogamos com um humano.
Sobre os jogos entre humanos.
GK - Quando dois humanos estão jogando e alguém está chegando à vitória, é praticamente automático que isso aconteça, porque a resistência de quem está perdendo sempre diminui. Pela minha própria experiência, vejo que, mesmo nos melhores jogos disputados entre humanos, há pequenos momentos de queda de rendimento. Isso é natural porque, mesmo contra o humano mais forte, você não precisa fazer todas as jogadas perfeitas. Entretanto, contra o computador, se você cometer um mínimo erro, você perde um trabalho de seis horas. Psicologicamente, é um teste muito forte para a resistência humana. Portanto, temos de criar um ambiente em que o jogador humano possa ser liberado dessa pressão e competir de igual para igual.
Sobre as diferenças entre homens e computadores.
GK - Um humano não pode garantir a mesma performance por seis ou oito jogos. Por sua vez, a máquina joga de forma linear, sempre na mesma performance. A máquina não vai ao banheiro, não tem problemas na família ou de saúde, não sente emoção, não sabe o placar, não sabe se está ganhando ou perdendo. Eu sei e tudo isso me influencia, então temos de dar uma chance para o humano externar toda sua energia em um único jogo. Porque, para ganhar de um computador hoje, temos de fazer um esforço que não é necessário quando jogamos com um humano.
Sobre os jogos entre humanos.
GK - Quando dois humanos estão jogando e alguém está chegando à vitória, é praticamente automático que isso aconteça, porque a resistência de quem está perdendo sempre diminui. Pela minha própria experiência, vejo que, mesmo nos melhores jogos disputados entre humanos, há pequenos momentos de queda de rendimento. Isso é natural porque, mesmo contra o humano mais forte, você não precisa fazer todas as jogadas perfeitas. Entretanto, contra o computador, se você cometer um mínimo erro, você perde um trabalho de seis horas. Psicologicamente, é um teste muito forte para a resistência humana. Portanto, temos de criar um ambiente em que o jogador humano possa ser liberado dessa pressão e competir de igual para igual.
GK – O xadrez é jogo, esporte, arte e ciência, mas precisa de
dinheiro para subsistir. Essa é uma questão existencial, parece vinda da obra de
Hamlet, de Shakespeare. Não tenho dúvida de que o xadrez não vai atrair os
mesmos patrocinadores que o futebol, o basquetebol ou o tênis. Mas é possível
conquistar e garantir seu espaço. Mostrar o xadrez educacional e os benefícios
do jogo são alguns desses caminhos para torná-lo mais popular. Obrigado a todos!
Kasparov em Porto Alegre
Nossos leitores Marcos Bueno Sander e Eider Cruz também reclamaram, com toda razão, de que a cobertura da Rádio Xadrez sobre a visita de Kasparov limitou-se a falar sobre suas atividades em São Paulo. A eles e a todos nossos leitores da região Sul e de Brasília, só podemos nos desculpar. O cofre está vazio e cobrir o evento em São Paulo foi tudo que conseguimos.
Entretanto, para não deixá-los sem referências, indicamos os ótimos textos que os próprios Marcos e Eider escreveram sobre a passagem de Garry por terras gaúchas. A visita em Brasília está devidamente abarcada nas matérias da mídia tradicional.
Acompanhem os textos:
O susto na foto
E vocês já descobriram por que Kasparov teve essa reação?
O instante decisivo foi captado quando o russo comentava com os GMs Rafael Leitão e Felipe el Debs sobre a partida que ambos tinham acabado de jogar (Leitão venceu e foi campeão). Pelo espanto retratado na foto, Garry ainda vê coisas que ninguém vê.
Fotos de autoria da Rádio Xadrez e cortesias de Christian van Riemsdijk/ADX
Kasparov em Porto Alegre
Nossos leitores Marcos Bueno Sander e Eider Cruz também reclamaram, com toda razão, de que a cobertura da Rádio Xadrez sobre a visita de Kasparov limitou-se a falar sobre suas atividades em São Paulo. A eles e a todos nossos leitores da região Sul e de Brasília, só podemos nos desculpar. O cofre está vazio e cobrir o evento em São Paulo foi tudo que conseguimos.
Entretanto, para não deixá-los sem referências, indicamos os ótimos textos que os próprios Marcos e Eider escreveram sobre a passagem de Garry por terras gaúchas. A visita em Brasília está devidamente abarcada nas matérias da mídia tradicional.
Acompanhem os textos:
- Simultânea Garry Kasparov & Giovanni Vescovi
- Simultânea Kasparov/Vescovi x Eider Cruz - Empate! Parte I
- Simultânea Kasparov/Vescovi x Eider Cruz - Empate! Parte II
- RX Especial: Garry Kasparov
O susto na foto
E vocês já descobriram por que Kasparov teve essa reação?
O instante decisivo foi captado quando o russo comentava com os GMs Rafael Leitão e Felipe el Debs sobre a partida que ambos tinham acabado de jogar (Leitão venceu e foi campeão). Pelo espanto retratado na foto, Garry ainda vê coisas que ninguém vê.
Fotos de autoria da Rádio Xadrez e cortesias de Christian van Riemsdijk/ADX
Nenhum comentário:
Postar um comentário